Os antecedentes
Nos finais do século XIX, grande
parte dos portugueses continuava a viver com muitas dificuldades.
Portugal atravessava uma crise económica:
Portugal atravessava uma crise económica:
- muitas empresa faliram e o desemprego aumentou,
- o governo devia muito dinheiro a países estrangeiros,
- os investimentos diminuíram, a moeda desvalorizou e
aumentou a inflação,
- os impostos agravaram-se,
- os impostos agravaram-se,
- a população mostrava o seu descontentamento através de
greves e manifestações.
A monarquia era acusada de não se preocupar com os problemas e com os interesses do país e das colónias.
A monarquia era acusada de não se preocupar com os problemas e com os interesses do país e das colónias.
Face a este descontentamento, em
1876, formou-se o Partido Republicano Português, que propunha substituir a
Monarquia pela República.
A questão do
mapa cor-de-rosa e a cedência de Portugal ao Ultimato inglês contribuiu para
aumentar o descontentamento de grande parte da população e aumentar os adeptos
do regime republicano.
A questão do
mapa cor-de-rosa consistiu numa disputa entre Portugal e a Inglaterra sobre os
territórios situados entre Angola e Moçambique.
Devido a esta
disputa, a Inglaterra apresentou a Portugal um ultimato que obrigava à cedência
daqueles territórios.
Na sequência do
ultimato inglês e das manifestações anti-monárquicas que se seguiram,
aconteceu, no Porto, no dia 31 de janeiro
de 1891, uma revolta contra o regime monárquico.
A revolta de 31
de janeiro foi a primeira tentativa, fracassada, de implantação da República em
Portugal.
No dia 1 de fevereiro
de 1908, o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro foram assassinados. Este
acontecimento, conhecido como Regicídio contribuiu para a queda da monarquia e,
consequentemente, para a implantação da República.
Na madrugada do
dia 4 de outubro de 1910, os revolucionários republicanos saíram para a rua com
o objetivo de derrubar a monarquia. Militares e civis concentraram-se em Lisboa,
conseguindo, quase sem oposição, implantar a República.
A República foi
proclamada dos Paços do Concelho (a Câmara Municipal) em Lisboa. A importância
deste facto foi tal que se decidiu que essa data fosse um dia feriado nacional.
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