sábado, 31 de janeiro de 2015

Outros meios de comunicação

- os correios foram modernizados: em 1853, é emitido o primeiro selo postal adesivo; foram criados o bilhete-postal e os marcos do correio; nas grandes cidades as ruas e os prédios passam a ser identificados (nome e número);

Marco de correio e selo
 
- em 1857, entrou em funcionamento o telégrafo elétrico, que permitiu aumentar a velocidade das comunicações, dentro do país e com outros países;
- em 1882, surge o telefone, que veio permitir uma rápida comunicação entre as pessoas.
Telefone e telégrafo
Para além dos meios de comunicação e transporte apontados, a imprensa desempenhou um grande papel na informação e circulação de ideias; vulgarizou-se o gosto pela leitura dos jornais diários: O Século, O Primeiro de Janeiro, O Diário de Notícias, O Comércio do Porto.
 
    

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

As vias de comunicação e os meios de transporte
No início do século XIX, a falta de boas vias de comunicação e meios de transporte constituía um obstáculo ao desenvolvimento económico do país.
Não é possível desenvolver a agricultura, a indústria ou o comércio se não houver vias de comunicação e meios de transporte com condições adequadas.


Fontes Pereira de Melo, ministro de D. Maria II, tomou a iniciativa de modernizar o país, mandando construir muitos quilómetros de estradas macadamizadas (estradas construídas de acordo com uma nova técnica introduzida por John MacAdam na Inglaterra) e linhas de caminho de ferro. O comboio tornou-se rapidamente no mais importante meio de transporte da época.
 
Vantagens da utilização do comboio:

  • rapidez          
  • comodidade
  • progresso nas atividades económicas
  • circulação de pessoas e de ideias
  • quantidade de produtos comercializados
  • economia (mais barato)
 
Em 1856, no reinado de D. Pedro V, é inaugurado o primeiro troço que ligava Lisboa ao Carregado.

 
Pelas estradas passam a circular a “diligência” ou “mala-posta” – carruagem puxada por cavalos e que transportava pessoas, bagagens e correio. As viagens passavam a ser feitas com mais rapidez, mais conforto e segurança.
 
A mala-posta

Para servir quer a “rede viária” quer a “rede ferroviária” fizeram-se túneis, viadutos e pontes, quase todos em ferro, como é o caso da ponte D. Maria Pia, no Porto, projetada pelo engenheiro francês Gustave Eiffel.
 
Em 1877 foi inaugurada a Ponte de D. Maria, no Porto.
 
A máquina a vapor foi também adaptada à navegação – surgem os barcos a vapor.

Para tornar mais segura a navegação junto à costa, construíram-se e melhoraram-se numerosos faróis, assim como se melhoraram, ampliaram (porto de Lisboa) e construíram (porto de Leixões) alguns portos.


Barco a vapor
 
Farol do Cabo de São Vicenteno Algarve (1846). Foi dos primeiros faróis construídos no Séc. XIX em Portugal.
 
Os primeiros automóveis começaram a circular nas nossas estradas em 1895.


O primeiro automóvel a chegar a Portugal foi um veículo da marca Panhard-Levassor tendo sido importado de Paris pelo 4º Conde de Avilez, em 1895. 
 
 

domingo, 11 de janeiro de 2015

Biografia

Rainha D. Maria II
Filha de D. Pedro IV e D. Leopoldina de Áustria nasceu no Brasil em 1819. Casou aos 17 anos com D. Fernando Augusto, nascido em Coburgo. Deste casamento nasceram 11 filhos.


D. Fernando era um homem de grande cultura, literária e artística. Falava sete línguas e foi um verdadeiro protetor do nosso património monumental, tendo mandado restaurar o Mosteiro dos Jerónimos, o Convento de Mafra, a Torre de Belém, o Mosteiro da Batalha e o Convento de Cristo em Tomar. Foi também D. Fernando que mandou edificar o Palácio da Pena e recuperou o Castelo dos Mouros, em Sintra.
No reinado de D. Maria II, apesar da existência de algumas guerras, houve também tempo para o progresso. Em 1835, já fora estabelecido o ensino primário gratuito. O primeiro selo postal a circular em Portugal tinha a sua efígie, em branco. Foram cunhadas moedas de ouro, prata e as primeiras de cobre. Em 1852 surge a abolição da pena de morte por crimes políticos.
Nesta época, a rainha e Passos Manuel promoveram a criação de liceus, a reforma das Universidades, a criação de escolas de ensino superior e as Escolas Politécnicas de Lisboa e do Porto. Construiu-se também um teatro no Rossio: o teatro D. Maria II.


Gravura da época representando o Teatro Nacional de D. Maria II e o Selo de 5 réis, com a efígie de D. Maria II.
Foi uma rainha de pulso firme que acabou o seu reinado já sem guerras civis e proporcionou aos seus filhos uma educação esmerada. Consta também que os infantes estavam proibidos de tratar por “tu” todos os criados do palácio. A mãe não o permitia. Os infantes também dispensavam aos professores as mais respeitosas atenções.
Quando faleceu sucedeu-lhe o seu filho mais velho, D. Pedro V.