A Constituição
de 1933
Salazar enquanto
Presidente do Conselho promoveu a elaboração de uma nova Constituição.
Nesta
Constituição, aprovada por voto popular (plebiscito) ficaram estabelecidos 4
órgãos de soberania:
- Presidente
da República;
- Assembleia
Nacional (Parlamento);
- Tribunais;
- Governo (órgão
mais importante).
Cartaz de propaganda para o
plebiscito à Constituição de 1933. Este cartaz representa uma balança
que apresenta, no prato da esquerda, a instabilidade e a insegurança da 1ª
República e no prato da direita, as grandes vantagens do Estado Novo, como
apelo ao voto na nova Constituição.
Esta
Constituição acabou com a Ditadura Militar, mas Salazar iniciou uma nova
ditadura (de 1933 a 1974), que
designou de Estado Novo, sendo todas
as liberdades reprimidas. Salazar com
este novo nome (Estado Novo) pretendia mostrar que a
organização do Estado seria diferente da que existira durante a 1ª República.
Ele passa a
ser o único chefe da Nação.
A
Constituição de 1933 continuava a reconhecer os direitos e liberdades dos
cidadãos, mas esses direitos e liberdades devem submeter-se aos interesses do
Estado, por isso, as liberdades dos cidadãos acabavam por não ser respeitadas.
Os principais valores do Estado
Novo eram: "Deus, Pátria e Família". Desenvolveu-se também os
sentimentos de nacionalismo e de colonialismo.
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