sexta-feira, 27 de março de 2015

A queda da 1ª República
O golpe militar de 28 de Maio
Durante a 1ª República (entre 1910 e 1926) Portugal viveu um período de grande instabilidade política e de dificuldades económicas. Estes fatores criaram um clima próprio para uma conspiração.
Em 28 de maio de 1926, as tropas comandadas pelo general Gomes da Costa saíram de Braga, marcharam sobre Lisboa a 6 de junho e derrubaram o Governo.
 
Acampamento de tropas que participaram no levantamento de 28 de maio
 
Os militares substituíram a 1ª República por uma Ditadura Militar e o poder passou a ser assumido por militares que dissolverem o Parlamento, suspenderem as liberdades individuais, previstas na Constituição (1911), estabeleceram a censura para a imprensa, proibiram os partidos políticos, as greves e as manifestações.  
Perante isto, o Presidente Bernardino Machado, renuncia ao cargo na presidência da República e o governo foi entregue ao oficial da Marinha, José Mendes Cabeçadas, que mais tarde também viria a demitir-se.
O general Óscar Carmona tornou-se Presidente da República em 1928 e nesse mesmo ano, convidou para Ministro das Finanças, António de Oliveira Salazar, que conseguiu um equilíbrio financeiro através do aumento dos impostos e da diminuição das despesas com a saúde, educação e a assistência social. Por essa razão, a sua influência política cresceu muito e foi considerado o “Salvador da Pátria”.
 

António Salazar e o general Óscar Carmona
 
Legenda: Prato da esquerda são as receitas; prato da direita são as despesas.
Em 1932, devido ao seu enorme prestígio, Salazar foi nomeado Chefe do Governo (Presidente do Conselho de Ministros) e a partir desse ano passou a controlar o governo do país e a tomar todas as decisões importantes.

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