A queda da 1ª
República
O golpe militar de 28
de Maio
Durante a 1ª República (entre 1910 e 1926) Portugal viveu um período de
grande instabilidade política e de dificuldades económicas. Estes fatores
criaram um clima próprio para uma conspiração.
Em 28
de maio de 1926, as tropas comandadas pelo general Gomes da Costa saíram de Braga, marcharam sobre Lisboa a 6
de junho e derrubaram o Governo.
Acampamento de tropas que participaram no
levantamento de 28 de maio
Os militares substituíram a 1ª República
por uma Ditadura Militar e o poder
passou a ser assumido por militares que dissolverem o Parlamento, suspenderem
as liberdades individuais, previstas na Constituição (1911), estabeleceram a
censura para a imprensa, proibiram os partidos políticos, as greves e as
manifestações.
Perante isto, o Presidente Bernardino
Machado, renuncia ao cargo na presidência da República e o governo foi entregue
ao oficial da Marinha, José Mendes Cabeçadas, que mais tarde também viria a
demitir-se.
O general Óscar Carmona tornou-se
Presidente da República em 1928 e nesse mesmo ano, convidou para Ministro das
Finanças, António de Oliveira Salazar, que conseguiu um equilíbrio financeiro
através do aumento dos impostos e da diminuição das despesas com a saúde,
educação e a assistência social. Por essa razão, a sua influência política
cresceu muito e foi considerado o “Salvador da Pátria”.
Em 1932, devido ao seu enorme prestígio, Salazar
foi nomeado Chefe do Governo (Presidente do Conselho de Ministros) e a partir
desse ano passou a controlar o governo do país e a tomar todas as decisões
importantes.
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