sexta-feira, 27 de março de 2015

A política de obras públicas

Salazar conseguiu manter um bom equilíbrio financeiro e o facto de não termos participado na Segunda Guerra Mundial (1939-1945) também ajudou imenso, pois não precisámos de fazer despesas com armamento ou com a defesa do território. Durante este conflito mundial, Portugal vendeu produtos agrícolas e volfrâmio para os países que estavam em guerra, recebendo lucros bastante favoráveis.
Parte das receitas foram aplicadas na construção de obras públicas:
- pontes, estradas, aeroportos, barragens hidroelétricas, portos;
- grandes edifícios públicos (Biblioteca Nacional / Palácio da Justiça);
-  hospitais (Santa Maria), escolas (primárias, liceus, universidade).

Ponte 25 de abril, em Lisboa. Os trabalhos da sua construção iniciaram-se em 1962 e a inauguração fez-se em 6 de agosto de 1966.
 
Barragem de Castelo de Bode, sobre o rio Zêzere. Esta barragem foi a primeira grande realização de um plano de aproveitamento hidroelétrico. Foi inaugurada em 1951 sendo utilizada para produção de eletricidade e para abastecimento de água.
Hospital de Santa Maria pouco antes da sua inauguração a 27 de abril de 1953.
 
A partir de 1960 podemos referir que temos duas grandes consequências derivadas das obras públicas: o aumento da industrialização do País e o desenvolvimento do turismo.
Mas esta política das obras públicas não foi suficiente para que Portugal recuperasse o seu atraso em relação aos outros países. O desemprego e as más condições de vida (principalmente no meio rural) conduziram os portugueses à emigração para a França e para a Alemanha.
 

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